Cultura & Lazer

Com 300 mil visitantes anuais, MAM é o museu mais popular da Bahia

O Museu de Arte Moderna (MAM) é a unidade museológica estadual que mais tem frequência de público na Bahia. A média é de 300 mil visitantes/ano, com atrações que recebem pessoas de cerca de 80 bairros de Salvador e dezenas de caravanas do interior do estado. Parte desse número é contabilizado via Projeto Visitas Guiadas/MAM, ação gratuita que recepciona a população no local. O MAM também tem frequência e atividades de grupos e coletivos da periferia de Salvador. O museu é vinculado ao Instituto do Patrimônio (Ipac) da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA).

Através de parceria com a Secretaria de Educação do Estado (SEC) no ano passado (2022) o MAM reuniu cerca de 10 mil professores, coordenadores e estudantes para passarem o dia todo no museu, incluindo almoço, oficinas de arte e visitas dirigidas às exposições. Segundo a coordenadora geral do MAM, Marília Gil, o museu recebe visitas de cidades que ficam a quase 400 quilômetros de distância da capital. “Professores, coordenadores e estudantes chegam no museu vindos de escolas e faculdades de Senhor do Bonfim, Campo Formoso, Jacobina e Nova Soure entre outros municípios afastados”, relata Marília. Isso, diz ela, “sem contar com colégios de Pojuca, Dias D’Ávila, Camaçari, Simões Filho, Candeias, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, Mata de São João e Salvador”, completa.

Aliado às suas exposições, o Museu sedia ainda o projeto musical JAM no MAM com capacidade para 2 mil pessoas em cada último sábado do mês. “A Feira de Artesanato e o Encontro Artesanato da Bahia da Secretaria do Trabalho do Estado (Setre) também utiliza o MAM com público estimado em 1.800, reunindo artesãos de Salvador, Recôncavo e Baía de Todos-os-Santos”, contabiliza Marília Gil. O evento promove ainda desfiles e shows, o último deles em março deste ano (2023) com Lazzo Matumbi. Através da sua Prainha, o MAM recebe campeonatos de remo, assim como, projetos sociais de Jiu-jítsu para crianças das comunidades carentes do entorno.

Foto: Geraldo Moniz/MAM