A capital baiana se prepara para receber, nesta quarta-feira (6/11), o Festival Salvador Capital Afro (SCA), evento que celebra a economia criativa e o empreendedorismo negro. Com uma programação diversificada, o festival contará com painéis de discussão que promoverão diálogos sobre temas centrais, reunindo especialistas para compartilhar experiências e ideias. A programação completa está disponível em https://www.salvadordabahia.com/novembro/.
Um dos painéis mais esperados, “Mulheres negras movem o mundo: protagonismos femininos, empreendedorismo negro e criatividade”, será realizado na abertura do evento, a partir das 11h, no Espaço Cultural da Barroquinha. O painel contará com a participação internacional de Lylly Houngnihin, de Benin, e Jiselle Steele, do Reino Unido, sob a mediação de Luana Nazareth.
Na tarde do mesmo dia, às 14h30, o painel “Ajeum para o mercado audiovisual” visa estimular a discussão sobre a expansão do pensamento de mercado na concepção criativa de produtos audiovisuais. O encontro será liderado pela roteirista e diretora Taís Amordivino, pela jornalista e curadora Marcela Lisboa e pela jornalista e roteirista Maristela Matos.
Na sexta-feira (8), o festival também promoverá talks, como “Turismo cinematográfico: o audiovisual como linguagem de promoção turística”, com Deji Akinpelu e Milena Anjos (Salcine), mediado por Tânia Neres (Embratur), às 10h no Café Nilda Spencer. Outro talk imperdível, “A voz ativa pelos nossos”, contará com a presença do rapper Vandal e da cantora Sued Nunes, sob a mediação de Maylla Pita, diretora de Cultura do município, na quinta-feira (7), às 16h30.
Master Classes e consultorias
O SCA oferecerá Master Classes com especialistas. No dia 6, a aula “Produção e Curadoria – o avesso de uma exposição” será conduzida por Amanda Carneiro (curadora do Masp) e Ana Helena Curti (Arte3), mediada por Tiago Sant’ana. A programação também inclui uma discussão sobre “Direitos autorais e o histórico de desenvolvimento nas culturas periféricas”, voltada a artistas e profissionais da área.
Para a diretora de Cultura da Secretaria de Cultura e Turismos de Salvador (Secult), Maylla Pita, o festival é um espaço de conexão para importantes agentes da economia criativa negra, oferecendo oportunidades de expansão e desenvolvimento. “Em três dias, reuniremos oficinas, consultorias, painéis e talks inspiracionais, além de ambientes de negócios”, afirma. O Pitch Coletivo de Música será uma das iniciativas voltadas para o mercado, reunindo até 30 artistas em apresentações diante de renomados curadores.
Negócios
O festival também contará com a Feira Afrobiz, que ocorrerá na Rua do Couro, reunindo 15 barracas de empreendedores da economia criativa negra, com curadoria voltada para o projeto Afroestima. Além disso, o Pátio Yá Nassou sediará showcases com seis apresentações de artistas locais, proporcionando uma vitrine para novos talentos da cena musical negra.
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