Ele é o principal elo entre o cliente e o estabelecimento. É tão querido que tem vários nomes: patrão, chefia, comandante, fera, amigo, dentre muitos outros. E no dia deles, celebrado anualmente em 11 de agosto, a primeira cervejaria do Brasil vai presenteá-los com uma gorjeta de 90%, movimentando uma tradição relevante para a cultura do boteco. Isso mesmo, quem consumir Bohemia nos estabelecimentos participantes da campanha estará automaticamente contribuindo.
De acordo com Leonardo Bastos, embaixador da Bohemia, entendendo o garçom como o maior símbolo da cultura de boteco, e a situação de vulnerabilidade em que se encontra a categoria por conta da pandemia, a ação foi criada.
“A ideia da campanha é movimentar a tradição dos 10% e inverter a lógica dessa taxa. Então, neste dia 11, 90% do consumo de Bohemia (restrito ao limite preestabelecido por cada PDV) nos estabelecimentos participantes será para eles, que são os verdadeiros protagonistas na ocasião de consumo de boteco. Exemplo: se o cliente (maior de 18 anos) consumir 100 reais de cerveja Bohemia, 90 reais vai para o garçom que fez o atendimento”, explica.
Ainda segundo Leonardo, em Salvador participa da campanha o Velho Espanha (limite de 144 unidades de Bohemia), nos Barris, Baiano Boteco (limite de 120 unidades), na Pituba, e o Zuca Boteco do Sertão (144 unidades), na Barra. Em Feira de Santana tem o Boteco do Camarão (192 unidades) e Taboo (192 unidades). Circuito do Espeto (96 unidades), em Vitória da Conquista, e Mister Bull (96 unidades), em Ilhéus, completam a lista dos estabelecimentos participantes da Bahia. A ação ocorre também nos estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Alagoas.
Academia do Garçom
No ano passado, no auge da pandemia, a marca lançou a Academia do Garçom, uma plataforma virtual com a proposta de conectar garçons desempregados aos proprietários de bares e restaurantes do Nordeste de forma rápida e segura.
O cenário em Salvador, segundo a Abrasel, era de cerca de 17 mil bares e restaurantes fechados, desde o dia 16 de março (2020), início da quarentena. Neste período, a associação estimou que, só na capital baiana, cerca de 25 mil trabalhadores perderam o emprego.
Por meio da Academia do Garçom, vários profissionais foram recolocados no mercado de trabalho. A plataforma permitia que o profissional desempregado realizasse um cadastro, participasse de cursos de qualificação e fosse visto por quem busca o serviço: os empresários.
