10 artistas do Norte e do Nordeste foram selecionados pela plataforma “Tudo Nosso” para participar da para uma jornada de desenvolvimento artístico promovido pela marca.
Devassa anuncia os nomes dos 10 artistas negros (pessoas autodeclaradas pretas e pardas) e indígenas das regiões Norte e Nordeste, que foram selecionados a partir de um processo de curadoria da marca para formação e impulsionamento artístico. A iniciativa faz parte da plataforma “Tudo Nosso”, que busca aumentar a presença da população negra nos espaços de cultura, lazer e entretenimento. Seja ampliando a visibilidade de artistas ou aplicando iniciativas para garantir o acesso desse público nesses espaços.
Os escolhidos passarão por uma jornada artística que vai garantir presença no palco dos festivais patrocinados pela marca junto à banda Àttooxxá e outros artistas. Essa jornada terá início no dia 16/09 e também irá proporcionar mentorias ao vivo para os artistas selecionados, com foco em aprimorar as estratégias de negócio e comunicação, através da música. Os artistas não selecionados terão acesso a versão gravada dos workshops.
A plataforma Tudo Nosso lançará novos materiais ao longo do ano, e todos os inscritos também vão receber, em primeira mão, as próximas oportunidades que surgirem para artistas e plateia dentro do site.
CONHEÇA OS CURADORES E SELECIONADOS PELA PLATAFORMA
Gi Said, da Agência Atenas, é a Diretora Artística do projeto, que tem Patrick T0R4 e a Michelly Mury como líderes na curadoria dos artistas. A plataforma conta ainda com os parceiros de Devassa nos festivais como avaliadores desses artistas, representados por grandes nomes como Ana Morena (Festival DoSol), Renée Chalu e Marcelo Damaso (SeRasgum), Ana Garcia (Festival Coquetel Molotov), Carol Morena (Festival Radioca) e Rafael Infa (Festival WeHoo).
Michelly Mury é uma mulher negra, nascida e criada na cidade do Rio de Janeiro, e há 20 anos atua à frente de projetos com um olhar plural e diverso, dentro e fora do Brasil. Atuou no Centro Cultural Fundição Progresso, foi Coordenadora Artística da Casa Natura Musical, e hoje em dia é Label Manager na Altafonte Brasil, integra o time de embaixadoras do WME e faz parte do time de educadores do projeto “Sementes – Caminhos para uma produção mais diversa”, que oferece capacitação em produção e gestão cultural para artistas e produtores não-brancos de maneira gratuita e acessível.
O DJ e radialista Patrick T0R4 é hoje um dos principais DJs e produtores do país, trabalhando com música contemporânea e representando a cidade do Recife. Em seu trabalho de 2023 T0R4 vem desenvolvendo a tendência “Tropical Hardcore”, misturando um caldeirão gigante de ritmos originais do Brasil, América Latina e África, que possuem uma identidade própria com muitos graves, um flow especial e uma grande característica de renovação da música Pop.
O primeiro grande momento será no dia 16 de setembro no Wehoo Festival em Recife, apresentando os artistas: MC Super Shock (AMP/PA) – artista em ascensão no cenário musical no território da região norte; Amun Há (PE) – travesti preta e não-binária, diretamente de Pernambucano;
Em 21 de outubro vai ser a vez do Coquetel Molotov também em Recife, levando os músicos: Ana Suav (PA) – voz negra, feminina, da Amazônia, Belém (PA), que ocupa a cena do Hip Hop abordando questões de gênero, raça, afetividade na região Norte; CIEL (PE) – artista que trabalha a sonoridade e a estética de uma cultura popular mais antenada junto ao pop, com influências eletrônicas, do forró e do brega;
No Festival Se Rasgum que acontece em Belém entre os dias 14 e 18 de novembro, os quatro nomes contemplados são: Naieme (PA) – cantora, compositora, atriz, multiartista afro-indígena Marajoara do Pará, da Amazônia; JADSA (BA) – baiana de Salvador, cantora, compositora, guitarrista, produtora e diretora musical;
Para a grade de shows do Festival DoSol em Natal, dias 18, 19, 21, 25 e 26 de novembro, os escolhidos: Jennify C (RN) – artista Trans não binárie, nascide e criade em Macaíba/RN, produtore musical, rapper, performer e DJ; Núbia (MA) – cantora e compositora maranhense com músicas que abordam a influência sociocultural do reggae jamaicano no Maranhão, sob a perspectiva da mulher preta, LGBTQIAP+;
Para fechar o ano e subir ao palco do Festival Radioca nos dias16 e 17 de dezembro em Salvador, os selecionados foram: Mestre Damasceno (PA) – Colocador de Boi/Búfalo-Bumbá desde 1973, Mestre de Cultura Popular no Marajó, Carimbozeiro, repentista, artesão, nascido no Quilombo do Salvá, que canta sobre a natureza, o tempo, os rios, pescaria, artesanato e histórias do seu povo; Vanessa Melo (BA) – cantora, clarinetista, educadora musical e pesquisadora desde 2015.
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