A Caixa Cultural Salvador recebe a exposição “Axé: A Força Sonora e Visual de um Movimento”, que comemora os 40 anos da Axé Music, um dos gêneros musicais mais influentes do Brasil. Em cartaz até 16 de março de 2025, a mostra oferece uma viagem sensorial pela história do movimento, com peças históricas, experiências interativas e homenagens a artistas que marcaram a trajetória do Axé.
Sob curadoria de Jonga Cunha, músico e produtor cultural, a mostra traz ao público uma experiência única que une o passado e o presente do gênero musical. “A exposição é uma oportunidade única de imersão na rica história do Axé, não só como um movimento musical, mas como uma revolução cultural que impactou o Brasil e o mundo. Cada peça aqui exposta tem uma história que merece ser contada e vivida pelo público”, destacou Cunha.
O que começou na Bahia nos anos 1980, misturando samba-reggae, merengue e outras influências, se tornou um dos maiores fenômenos musicais do Brasil, ecoando internacionalmente.
Agora, o público pode conferir peças históricas que marcaram essa trajetória, como figurinos de Margareth Menezes e a icônica moto de Durval Lélys, símbolo do Carnaval de Salvador. A exposição também exibe capas de discos, instrumentos musicais e outros itens que representam a riqueza cultural do Axé.
A exposição oferece ainda experiências interativas para aprofundar a conexão do público com o movimento. O “Palco Experiência” permite que os visitantes participem de uma simulação de passagem de som, usando bateria, teclado e percussão, recriando o ambiente de um ensaio de banda de Axé. Para as crianças e jovens, a atividade “Cores da Infância” possibilita a personalização de layouts criados por Pedrinho da Rocha, um dos grandes nomes da arte visual do gênero.
Outro destaque é o espaço “Você com seu Ídolo”, onde os visitantes podem inserir seus rostos em um painel com figuras de ícones do Axé e levar para casa uma foto digital. Já no “Acervo de Sons”, uma ferramenta interativa apresenta músicas históricas gravadas no estúdio WR, de Wesley Rangel, figura central na consolidação do Axé.
Além de homenagear Rangel, a exposição também presta tributo a Pedrinho da Rocha, responsável pela identidade visual do gênero, com uma seleção de suas capas de discos e peças publicitárias que ajudaram a projetar o Axé Music para o Brasil e o mundo.
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