Mais do que um concurso, o Comida di Buteco traz visibilidade e reconhecimento para os bares participantes. Anualmente a competição elege o melhor buteco de cada cidade e o melhor buteco do país, através dos critérios de votação em relação ao petisco, higiene, atendimento e temperatura da bebida.
Aldo da Silva, proprietário do Shushilli, campeão dos anos de 2018 e 2019 em Salvador, com os petiscos ‘Japaré’, que mistura as culinárias japonesa e baiana, e, ‘Jabá do Japa’, um hot rolls com recheio de carne seca, bacon, purê de aipim e cream cheese, fala sobre o reconhecimento que o CdB proporciona até os dias de hoje.
“O título de campeão tem sido bom até hoje e vai continuar sendo. Ter esse reconhecimento pendurado na parede e no histórico do estabelecimento faz com que o espaço seja valorizado, as pessoas valorizam isso. Se não fosse a pandemia, nós teríamos até expandido o bar, já estava nos nossos planos, isso foi possível por causa do reconhecimento que o Comida di Buteco trouxe e realmente só não aconteceu por causa da pandemia”, conta Aldo.
Dono do Forca’s Bar, Luciano Silva, ganhador dos anos de 2021 e 2022 na capital soteropolitana, comenta que participar do Comida di Buteco e vencer é uma sensação de dever cumprido, além de trazer novos clientes. “A sensação de ser bicampeão é maravilhosa, é uma missão cumprida já que a ideia é agradar e conquistar o público. Quando conquistamos isso, percebemos que valeu a pena e o objetivo foi alcançado. O Comida di Buteco nos traz clientes novos, nos dá visibilidade e acabamos fidelizando novos clientes, além de ativar os antigos pelo oferecimento dos novos produtos e novas ideias de pratos. Participar do CdB também faz o consumidor se sentir especial por estar em um lugar que participa de um concurso nacional, onde ele pode votar, dar sua opinião sobre o buteco e sobre o petisco.”
Max Rogers, coordenador regional do concurso, fala sobre a importância do CdB na visibilidade e renda dos butecos. “É um projeto que gera emprego e renda, fortalece o turismo de gastronomia e potencializa a economia local, ao alavancar toda a cadeia empreendedora na qual o buteco está inserido. Ou seja, não é apenas uma competição, mas um multiplicador da valorização dos frutos e produtos tão ricos da região, que precisam ser conhecidos e explorados no dia a dia.”
Agora em 2023, Max conta que está torcendo para que o campeão nacional também seja soteropolitano, trazendo ainda mais força para a competição na cidade. “Ser campeão regional é fruto de uma série de ações que leva o buteco até o pódio, é ser um dos mais engajados com os patrocinadores, atender seus clientes de forma exemplar, colocar a alma em seus petiscos e muito mais, ou seja, a essência daquele buteco irá torná-lo campeão. E minha missão é mostrar para o Brasil a força que Salvador tem, principalmente pela história linda da Bahia, então meu sonho é tornar o campeão de Salvador o vencedor nacional. O desafio é enorme, mas temos grandes chances para ir em busca desse título.”