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No último dia de folia, Daniela Mercury celebra 40 anos de história e exalta o folião pipoca

O Campo Grande foi tomado por uma multidão nesta terça-feira (4/3), que acompanhou a passagem do trio da cantora Daniela Mercury, no último dia do Carnaval da Bahia 2025. Os fãs e foliões esbanjaram disposição e alegria para fazer o percurso no pique que o repertório de hits exigiu. No palco do trio, ao lado de um grupo de bailarinas, Daniela demonstrou a vitalidade e energia de sempre, e rememorou seus carnavais no Centro da cidade.

“Esse lugar é sagrado. Eu primeiro vim pra cá com os meus pais, ali para Avenida Sete, para assistir o carnaval, quando era criança. Depois comecei a puxar trios elétricos com dezesseis anos de idade. Eu tive a chance de chorar, de me emocionar, porque este circuito ficou o mais importante pra mim. Eu amo o Centro da minha cidade, tudo pra mim aqui é importante”, contou a Rainha do Axé, responsável por levar o estilo musical para o Brasil e o mundo, na década de 90.

Celebrando os 40 anos do Axé Music movimento em que se insere como um dos ícones, Daniela fez questão de comentar a sua relação com o folião pipoca. “Todas as vozes somadas fazem o carnaval, todas as vozes somadas fazem uma revolução, Todas as vozes que cantam no carnaval sustentam a democracia brasileira”.

No alto de um trio sem cordas, patrocinado pelo Governo da Bahia, a cantora interagiu intensamente com o público nas janelas, arquibancadas e principalmente os que fizeram no asfalto um tapete de cores e movimentos de sinergia incomparável.

Fotos: Luis Antônio/GOVBA